segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Conteúdos do 9ºano

2º Período

Sociedade e cultura num mundo em mudança


Doidice do mundo ou mundo de doidos?

Lá diz o outro que “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. A verdade é que ninguém estava à espera desta revolução, reviravolta nas mesmas ditas vontades. Os costumes mudaram. Nada é igual ao que era antes, ao que víamos antes de a guerra ter assolado o mundo. Esta guerra mudou tudo em nossa volta…!
E quando menciono guerra, menciono mesmo o período de guerra. Nunca nenhum conflito tinha assomado assim o nosso planeta. Enquanto homens lutavam pelo orgulho da sua nação nas frentes de batalhas, as mulheres substituíam-nos nos seus postos de trabalho, dispostas a tudo para assegurar que também representam alguém nesta nossa sociedade. E a verdade é que o mostraram extremamente bem. A guerra terminou. Estamos a 21 de Novembro de 1921. Já lá vão alguns anos, mas a mulher parece estar de pedra e cal na sua posição. Diz-se emancipada, livre. São tão ou mais capazes de desempenhar as suas funções e até funções que antes considerávamos masculinas. O sexo feminino fugiu de casa e não tenciona voltar. É bem verdade. Quem antes se deslocava até casa de uma modista ou de qualquer outra senhora que trabalhasse, agora encontrá-la-á vazia, sem modista e/ou qualquer sinal dela. Agora vemo-las em grandes salões de roupa, estas mesmas modistas que antes mal saíam das quatro paredes que eram suas. Mas isto não passa da ponta do novelo. Diversão nocturna. Se é a primeira vez que estão a ouvir esta expressão e não sabem o que significa, perguntem a uma mulher desinibida, que encontrem na rua com metade da roupa que usava há dez anos. Certamente que ela vos dirá que frequenta este tipo de espaços e que não passa sem uma boa dança, destas danças novas que apareceram vindas do nada. Mas se acham estranho o facto de a mulher frequentar este tipo de espaço, peço-vos que imaginem de que forma é que esta mulher se desloca a estes estabelecimentos de diversão. Acompanhada? Nem pensar! Agora o que anda na baila é estar sozinha e por vezes “mais vale só que mal acompanhada”. E foco agora as mais radicais, as que não se contentam com estas pequenas grandes mudanças e querem radicalizar a política, mostrar que também são cidadãs presentes e conscientes do que se passa à sua volta. Quem nunca passou na rua, descansado, com uma cigarrilha a fumegar da boca e um jornal aberto entre as mãos sem nunca se ter dado conta que nesta e naquela esquina se manifesta um grupo de senhoras, muito donas de si, com uma série de cartazes com frases como “o voto também é das mulheres”? Chamemos-lhes de feministas radicais. Podem sempre perguntar-lhes o que se passa ali, mas se for machista não o aconselho a dar a sua opinião. E já agora, se vai bastante embalado e está a pensar em perguntar-lhe se ela não quer ir dar uma volta consigo logo à noite, desaconselho-o vivamente. É bem capaz de ouvir respostas repletas de insultos e com as palavras “sozinha”, “clubes”, “cabarés” e “dançar”. Não se admire! É apenas uma manifestação de uma espécie de tremor de terra que abalou completamente as mentalidades mundiais.
E agora, uma contradição para aqueles que não fazem a mais pequena ideia do que significa “feministas”. Se pensa que tantas alterações foram más, desengane-se. Estamos em mudança: facto inegável. Tudo isto é estranho: só um cego é que não vê. O mundo piorou: está redondamente enganado! Lembra-se do início do presente século, das manifestações sangrentas, das condições decadentes das classes média e baixa. Esqueça tudo isso. Dê um saltinho a uma fábrica, a uma casa de família e confirme que nunca estiveram melhor do que estão agora.
E agora, apresentados os factos, relatadas as mudanças e alguns dos acontecimentos mais carismáticos da nossa época, diga-me: terá sido o mundo a endoidecer, ou quem habita nele?
MIGUEL COELHO




A cultura torna-se acessível às diferentes camadas sociais.

Trefa 2 História Rita


A arte reflecte a mudança...

As Correntes Artísticas Dos Anos 20-Mila

A euforia económica e cultural que marcou a década de 1920 foi breve.

A GRANDE CRISE DO CAPITALISMO NOS ANOS 30



AGORA JÁ SEI…

A GRANDE CRISE DO CAPITALISMO NOS ANOS 30

1. Caracteriza o período de prosperidade em que viveu a população americana no início da década de 20.

2. Descreve as consequências económicas da superprodução agrícola e industrial.

3. Diz o que se entende por superprodução e deflação.

4. Explica o ciclo vicioso da crise.

5. Localiza no tempo o crash da bolsa de Nova Iorque e avalia as suas consequências.

6. Identifica os problemas sociais resultantes da crise.

7. Explica a propagação mundial da crise económica.

8. Justifica a intervenção do estado na economia como resposta à crise económica.

9. Identifica o presidente Roosevelt e os objectivos da política do New Deal.

10. Aponta as medidas tomadas por Roosevelt.



Regimes ditatoriais na Europa

A 1ª Guerra Mundial e a grande Depressão ( 1929-1933) provocaram um período de grnades dificuldades económicas e de agitação social na Europa. Além disso, o crescimento dos partidos comunistas, após 1917. trouxe alguns receios à burguesia. Estas circunstâncias favoreceram o apoio a partidos políticos que defendiam regimes autoritários e prometiam "repor a ordem".








Fascismo
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Entre as democracias e as ditaduras

1. Relaciona o avanço dos partidos de extrema-direita com as dificuldades económicas do pós-guerra e com o receio da revolução socialista.
2. Identifica os meios utilizados pela extrema-direita para conquistar apoios entre a burguesia e o operariado.
3. Localiza os regimes autoritários na Europa no final dos anos 30.
4. Apresenta os princípios defendidos pelo fascismo.

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