segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O Holocausto

O Holocausto



No dia 27 de Janeiro O Departamento de Ciências Sociais e a equipa da BECRE comemorou o dia internacional das vítimas do Holocausto, realizando uma exposição. Os alunos da escola mostraram interesse e sensibilização em relação ao tema.


Holocausto

O mais horrível dos extermínios que a Humanidade já conheceu. Perseguição desmedida, sem precedentes que se comparem à horrível atitude do regime alemão nazi.
Campos de concentração, câmaras de gás pelas quais passavam as mais inocentes vítimas de uma atitude completamente inconsciente de um povo, uma nação dominada por um regime fascista que levava as suas crenças e leis aos níveis mais impensáveis.
Uma personalidade, milhões de mortos à sua custa. Adolf Hitler, chefe de governo alemão, um homem tomado por uma mente deturpada e bastante afectada com ideais radicais em relação às raças que o próprio considerava inferiores. Hitler, chefe de governo alemão (chanceler e presidente) defendia um ideal bastante em voga na Alemanha já havia algum tempo: a raça alemã, todos os habitantes do seu país eram descendentes de bravos cavaleiros da Idade Média, corajosos, defensores, altos, espadaúdos, loiros e com olhos azuis, verdadeiros soldados maravilha. A sua raça (Raça Ariana – dado o nome dos cavaleiros) era a raça pura, superior e todas as outras raças eram-lhes inferiores. Hitler chefiou, por isso, o ideal da morte de milhões de pessoas, todas elas consideradas como inferiores mortas em campos de concentração após serem recrutadas para trabalhos forçados. Judeus. Os principais atacados pela mente assassina do supremo chefe nazi. Não sendo o único alvo desta chacina, o povo judeu foi massacrado até ao limite, perdendo as forças para lutar contra a exclusão e sendo obrigados a fugir para outros países, vendo-se na dúvida “será que me aceitam para onde fujo ou serei de novo perseguido como um animal sem sentimentos”. Em muitos dos casos, os judeus fugitivos eram deportados de volta à Alemanha, numa Europa maioritariamente fascista e ditatorial que apoiava os ideais alemães.
O mais conhecido exemplo de fuga e resistência ao poderio nazi é a família Frank, uma família judaica obrigada à maior ginástica para evitar a sua captura. Anne Frank, uma jovem mulher, protagoniza o mais dramático episódio da história do Holocausto, relatado nas páginas amargurantes e aterrorizadas do célebre “Diário de Anne Frank”, uma autêntica biografia relatando a fuga aos tenebrosos campos de concentração. Anne Frank foi uma entre milhares de judias e judeus que, após serem capturados eram levados a tantos locais de trabalho forçado, onde quando se desvaneciam as forças (consequência da má alimentação e maus tratos) eram enviados a câmaras de gás, ditos chuveiros, onde morriam, decadentes, pobres de espírito e entregues ao sofrimento.
VINTE E CINCO MILHÕES DE MORTOS. São estes os números aproximados do extermínio fascista do governo nazi, terminado em 1945 aquando do final da 2ª Guerra Mundial. Hitler, vítima da sua própria tortura, da sua mente afectada, deturpada, suicidou-se, acobardando-se perante as ameaças exteriores dos Países Aliados.

Miguel Coelho-9ºA

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